O Auxílio Brasil começou a ser pago na última quarta-feira, 17 de novembro, e promete beneficiar mais de 17 milhões de pessoas até dezembro.
O governo garantiu também atualizações mensais, permitindo que novos beneficiários possam ser atendidos pelo programa.
Inicialmente o novo auxílio permanecerá em vigor até o fim do mandato do até então presidente, Jair Bolsonaro, no final de 2022.
O Auxílio Brasil começou a ser pago mesmo diante de incertezas relacionadas ao orçamento do programa.
O valor médio do benefício será de R$ 217,00 no mês de novembro, valor maior do que o programa anterior Bolsa Família, que pagava em média R$ 190,00 por família.
É necessário estar cadastrado no CADúnico para ter acesso ao auxílio, mas não é garantia de ser selecionado.
Os beneficiários do bolsa família migrarão automaticamente para o novo programa, não sendo necessário fazer um novo cadastro.
No mês de novembro mais de 14 milhões de pessoas receberão o auxílio, o governo promete aumentar esse número no próximo mês, passando para 17 milhões e pagará o valor mensal de R$ 400,00 dependendo apenas da aprovação da PEC dos precatórios para viabilizar o orçamento para o programa.
A PEC já foi aprovada em segundo turno pela Câmara, faltando apenas passar em votação final no senado, a medida é polêmica já que além de viabilizar o orçamento para o novo programa abre espaço para captação de recursos para a próxima campanha eleitoral.
A PEC consiste no adiamento de dívidas da União, o que geraria um orçamento de 91 bilhões de reais, que deverão ser destinados principalmente para o novo auxílio.
A medida divide opiniões, já que consiste no não pagamento de dívidas pelo governo, o que geraria um prejuízo fiscal para o país.
O auxílio emergencial foi criado com o objetivo de diminuir os prejuízos financeiros causados pela pandemia do novo coronavírus.
Mais de 40 milhões de Brasileiros foram atendidos pelo programa que pagou parcelas de R$ 600,00 no primeiro semestre de 2020, R$ 300,00 no segundo e em 2021, parcelas que iam de R$ 150,00 a R$ 375,00.
Com o fim do auxílio, muitas famílias se viram em situação de extrema vulnerabilidade, foi então que o governo criou o Auxílio Brasil, para substituir o bolsa família, existente há 18 anos.
O programa tem como objetivo estender o benefício a mais Brasileiros em situação de extrema pobreza.
O CADúnico (cadastro único) é o banco de dados usado pelo governo federal para cadastrar famílias em situação de vulnerabilidade e através do qual se tem acesso aos programas sociais do governo como auxílio gás, cesta básica, auxílio aluguel, e agora o auxílio Brasil.
É importante que quem já esteja no cadastro único mantenha os dados atualizados, caso haja inconsistência de dados o auxílio não será creditado até ser regularizado.
Situações como mudança de endereço, renda, telefone, estado civil, óbito, devem ser atualizadas de imediato.
Através do app CADúnico é possível consultar a situação do cadastro.
Podem se cadastrar no CADúnico famílias com renda de até meio salário mínimo (R$ 550,00) ou com renda total de até 3 salários mínimos por família.
O cadastro é feito no CRAS ou através de visitas à domicílio, é importante levar todos os documentos do solicitante: RG, CPF, comprovante de endereço, título de eleitor e algum documento de identificação dos outros moradores da residência, RG, CPF, certidão de nascimento ou título de eleitor.
O solicitante responsável pela família deverá ser maior de 16 anos e de preferência do sexo feminino.
Após o cadastro e entrevista, o atendente do CRAS passará todas as demais informações sobre o Auxílio Brasil e também sobre os demais programas oferecidos ao cidadão pelo governo federal.
Texto de Marina Ramos
Para fornecer as melhores experiências, usamos tecnologias como cookies para armazenar e/ou acessar informações do dispositivo. Não consentir ou retirar o consentimento pode afetar negativamente certos recursos e funções.
Política de Cookies
Quer deixar um comentário?